quarta-feira, 19 de outubro de 2016

13 de outubro: 99 anos do Milagre do Sol realizado em Fátima!

AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Nossa Senhora apareceu resplandecente aos pastorinhos de Fátima pela primeira vez no dia 13 de maio de 1917.
As aparições continuaram nos sucessivos meses, sempre no dia 13, até o mês de outubro do mesmo ano.
Lúcia, Francisco e Jacinta eram os três pastorinhos que estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria, em Portugal. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.

Era uma “Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente“.

Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave alerta. As mãos juntas, como rezando, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.
Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranquilizou as três crianças, dizendo:
Não tenhais medo. Eu não vos farei mal. Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez”.
Ao pronunciar estas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz. Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:
Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra”.
* * *
13 DE OUTUBRO: O MILAGRE DO SOL
Na aparição do dia 13 de setembro, Nossa Senhora anunciou aos três pastorinhos de Fátima:
Em outubro farei o milagre, para que todos acreditem”.
Pois bem. Em 13 de outubro de 1917, 70 mil pessoas, incluindo jornalistas, testemunharam o milagre que tinha sido anunciado pelas três crianças a quem Nossa Senhora tinha aparecido.
Ao meio-dia, depois de uma forte chuva que parou de repente, as nuvens se abriram diante dos olhos de todos e o sol surgiu no céu como um disco luminoso opaco, que girava em espiral e emitia luzes coloridas. O fenômeno durou cerca de 10 minutos e está na lista oficial de milagres reconhecidos pelo Vaticano.
Os céticos tentam atribuir o evento ao fenômeno atmosférico do parélio, mas sem apresentar provas e sem explicar como foi que as crianças o “previram”.
O “Milagre do Sol”, como ficou conhecido esse impressionante evento sobrenatural testemunhado por 70.000 pessoas, transformou o que era uma mera “revelação privada” em um autêntico apelo de Cristo à Sua Igreja. Não só o conteúdo da mensagem de Fátima dizia respeito à Igreja do mundo inteiro como a sua própria comprovação se deu publicamente, de maneira extraordinária: no dia 13 de outubro de 1917, “o sol dançou” diante de mais de 70.000 homens e mulheres, pobres e abastados, sábios e ignorantes, crentes e descrentes.
Conforme o depoimento do Dr. José Maria de Almeida Garrett, eminente professor de ciências de Coimbra, o que aconteceu naquele dia foi que o sol “girou sobre si mesmo num rodopio louco (…) Houve também mudanças de cor na atmosfera (…) O sol, girando loucamente, parecia de repente soltar-se do firmamento e, vermelho como o sangue, avançar ameaçadamente sobre a terra como se fosse para nos esmagar com o seu peso enorme e abrasador (…) Tenho que declarar que nunca, antes ou depois de 13 de outubro, observei semelhante fenômeno solar ou atmosférico”.
* * *
O SIGNIFICADO
Para o povo mais simples, o milagre se resume em bem menos palavras. Simplesmente, “o sol dançou”. Mais do que descrever fisicamente o fenômeno, o que interessava à maioria das pessoas era o que não se podia ver, mas que ficara patente por aquela portentosa obra que eles tinham diante dos olhos: Nossa Senhora verdadeiramente apareceu a três humildes pastorinhos em Fátima.
A Lúcia, Jacinta e Francisco, de fato, foi dada uma visão bem mais abrangente da realidade: a Virgem Maria, “abrindo as mãos, fê-las refletir no sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da Sua própria luz a projetar-se no sol (…) Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul”, declararam eles.
Na última aparição da Virgem de Fátima, portanto, brilha perante os videntes a imagem da Sagrada Família de Nazaré!
Esse fato pode indicar que “o confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás dirá respeito diretamente à família e ao matrimônio”. Quando o caminho ordinário de santificação da humanidade, que é o casamento, se encontra obstruído pela produção desenfreada da pornografia e pela popularização dos “pecados da carne” (que, segundo resposta da própria Virgem Maria à pequena Jacinta, constituem a classe de pecados que mais ofende a Deus), o resultado só pode ser uma perda incalculável de almas (realidade a que a Mãe de Deus já tinha aludido, quando deu às mesmas crianças a visão do inferno).
Naquele 13 de outubro, a Virgem Santíssima tinha um pedido especial, que ficaria gravado no coração dos pastorinhos.
Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.
Aos observadores mundanos, tal recado poderia parecer “arcaico” ou “irrealista”: um “espírito” que vem dos céus para falar de “pecado”? Em que século a autora dessas aparições acha que estamos? Pois bem, é justamente no século XX que Nossa Senhora aparece, e é a mesma mensagem de dois mil anos atrás que ela carrega consigo: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5).
Acontece que os tempos mudaram, sim, mas o ser humano continua o mesmo. E os perigos que rondavam a humanidade na época de Cristo não mudaram. Para ser católico e seguir Jesus, nada mais elementar que o apelo de Fátima: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor”.
O Milagre do Sol não apenas confirmou as aparições de Maria em Fátima: ele também visa realizar um milagre muito maior e mais extraordinário que qualquer outro: a salvação das almas, a conversão dos pecadores; “para que todos acreditem” em Jesus e, acreditando, tenham a vida eterna.
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A partir de extratos de:


e “O Milagre do Sol, para que todos acreditem” (Christo Nihil Praeponere)



O Milagre do Sol, “para que todos acreditem”


​Quase um século atrás, o sol dançava na Cova da Íria, em Portugal. O significado e o alcance daquele acontecimento são, obviamente, muito maiores do que a própria mensagem de Fátima: a salvação das almas que Cristo comprou com o Seu sangue na Cruz.


EM OUTUBRO FAREI O MILAGRE, para que todos acreditem [1], disse Nossa Senhora aos três pastorinhos de Fátima, em 13 de setembro. O “Milagre do Sol” – como ficou conhecido o evento sobrenatural que se deu na Cova da Íria, um mês depois – transformou o que era uma mera "revelação privada" em um autêntico apelo de Cristo à Sua Igreja [2]. Não só o conteúdo da mensagem de Fátima dizia respeito à Igreja do mundo inteiro (afinal, quem está dispensado de rezar o Rosário ou fazer penitência pela conversão dos pecadores?), como a sua própria comprovação se deu publicamente, de maneira extraordinária: no dia 13 de outubro de 1917, “o sol dançou” diante de mais de 70 mil pessoas, homens e mulheres, pobres e abastados, sábios e ignorantes, crentes e descrentes.
No dizer de um eminente professor de ciências de Coimbra, o que aconteceu naquele dia foi que o sol "girou sobre si mesmo num rodopio louco". "Houve também mudanças de cor na atmosfera" e, por fim, "o sol, girando loucamente, parecia de repente soltar-se do firmamento e, vermelho como o sangue, avançar ameaçadamente sobre a terra como se fosse para nos esmagar com o seu peso enorme e abrasador". O parecer do Dr. José Maria de Almeida Garrett se conclui com uma perplexidade: "Tenho que declarar que nunca, antes ou depois de 13 de Outubro, observei semelhante fenómeno solar ou atmosférico".
Para o povo mais simples, o milagre se resume em bem menos palavras. Simplesmente, "o sol dançou". Mais do que descrever fisicamente o fenômeno, o que interessava à maioria das pessoas era o que não se podia ver, mas que ficara patente por aquela portentosa obra que eles tinham diante dos olhos: Nossa Senhora verdadeiramente apareceu a três humildes pastorinhos em Fátima.
A Lúcia, Jacinta e Francisco, de fato, mais do que ver o físico e pressentir o espiritual, foi dada uma visão bem mais abrangente da realidade: a Virgem,
"Abrindo as mãos, fê-las reflectir no sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da Sua própria luz a projectar-se no sol. (...) Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul" [3].
Na última aparição da Virgem de Fátima, portanto, brilha aos videntes a imagem da Sagrada Família de Nazaré. Esse fato pode indicar – juntamente com uma recém-revelada carta da Irmã Lúcia ao Cardeal Carlo Caffarra [4] – que, realmente, "o confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre a família e sobre o matrimônio". Quando o caminho ordinário de santificação da humanidade, que é o casamento, se encontra obstruído pela produção desenfreada da pornografia e pela popularização dos "pecados da carne" – os quais constituem, segundo resposta da Virgem à pequena Jacinta, a classe de pecados que mais ofende a Deus [5] –, o resultado só pode ser uma perda incalculável de almas (realidade a que a Mãe de Deus já tinha aludido, quando deu às mesmas crianças a visão do inferno).
Tal cenário desolador já tinha começado a delinear-se em Portugal, com a aprovação da lei do divórcio, em 1910, e a separação entre Estado e Igreja, em 1911. Compreensível, pois, que, soado o alarme, Nossa Senhora descesse do Céu para renovar à humanidade o apelo divino à conversão e à penitência.
Naquele 13 de outubro, em particular, a Virgem Santíssima tinha um pedido em especial, que ficaria gravado no coração dos pastorinhos. "Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido" [6], ela dizia. Antes da agitação que se seguiria ao Milagre do Sol, é esta a mensagem que porta aos homens a toda santa Mãe de Deus: que os homens parem de pecar e ofender a Deus.
A observadores mundanos, tal recado – combinado com a ameaça de um severo castigo – poderia parecer "arcaico" ou mesmo "irrealista" para o homem moderno. – Um "espírito" que vem dos céus para falar de "pecado"? Em que século a autora dessas aparições acha que estamos? – Pois bem, é justamente no século XX que Nossa Senhora aparece, e é a mesma mensagem de dois mil anos atrás que ela carrega consigo: "Fazei tudo o que Ele vos disser" ( Jo 2, 5).
Se, por um lado, os tempos mudaram, o ser humano continua o mesmo e os perigos que rondavam a humanidade na época de Cristo não mudaram. Para ser católico e seguir Jesus, nada tão básico quanto o apelo de Fátima: "Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor". Ali, o Milagre do Sol não existia apenas para confirmar a aparição de Maria, mas para realizar um outro milagre, muito maior e mais extraordinário que qualquer outro prodígio [7]: a justificação das almas, a conversão dos pecadores. "Para que todos acreditem" em Jesus e, acreditando, tenham a vida eterna. Para que, de inimigos de Deus e habitantes do inferno, os homens se transformem em amigos de Deus e herdeiros do Céu. Para que se diga, enfim, desta civilização pagã e ateia, o que foi dito dos primeiros convertidos à fé: "Onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5, 20).
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

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